Mesmo que a gente perceba propostas mal sucedidas, relações degastadas e que isso não seja problemático, afirmar que isto acontece é uma falha. E falha que eu cometi recentemente. Estou um pouco aliviado (?) em que isto aconteça, afinal, por que discutir relações que já tão tênues e não percebê-las? Afinal, porque a distância já é grande -ao mesmo tempo, um sentimento de perda imensa. Surgem os sonhos de gozos interrompidos, e dói perceber que "it's over- Gato Barbieri" - ao menos eu disse que meu nome é Jeanne, né Paul? Desculpa, mas você perguntou o que não queria ouvir. E eu estou disposto a me manter próximo - só que o amor amigo é uma coisa que se conquista todo dia e, se isso se estatiza, ou seja, se não é vivido, fica sedentário e dá gripe.
You just a little boy underneath that hat...
6 de março foi um belo dia para mim. Tudo bem que o meu contrato de estágio acabou e provavelmente eu não terei possibilidades de renová-lo, mas a verdade é que isto me fez se deslocar de roda por essa cidade de asfalto e grama, lembrando de telefonar para pessoas queridas. E dessa querelância, surgiu um despertar de "nossa, como eu gosto de você!". E saimos a noite, com um papo tão suave e sem forçações de histórias, das férias bem vividas e dos amores mal vividos. Das minhas incursões etnográficas no alcoólatras anõnimos, das temporadas de six feet under, de emoções intensas. Bom foi perceber que uma ligação telefônica com carona representou que a dádiva da amizade é de todo boa - que me faz bem...
E eu não sei mais sobre reciprocidade.
sábado, 7 de março de 2009
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